São 1.500 unidades que foram distribuídas em 2014 a 15 quartéis em 11 estados para serem submetidas a tiros diários em diversas condições e ambientes, da caatinga à selva amazônica, nas tropas de operações especiais e também em saltos de paraquedas.O G1 acompanhou um teste de tiro da arma no 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército em Osasco, na Grande São Paulo (veja vídeo acima), que recebeu 100 fuzis IA2. O modelo foi usado pelo quartel durante a Copa do Mundo para fazer a segurança de autoridades que desembarcavam no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.Segundo o capitão Leonardo de Mello Barbosa, a fase de avaliação do novo fuzil deve ser finalizada entre novembro e dezembro, para que, a partir de então, ele passe a ser gradualmente comprado e distribuído nos quartéis do Exército. Cerca de 70% de todos os FAL devem ser trocados, afirma o Exército.“O IA2 começou a ser desenvolvido pela engenharia da Imbel em 2008 a partir de percebermos uma necessidade do Exército de uma arma mais leve de calibre 5,56mm. Ele é um fuzil de assalto, em comparação com o FAL, que é um fuzil de batalha, e que tem um calibre mais pesado, de 7,62mm. Com o IA2 temos uma arma cerca de um 1,1 kg mais leve e também com maior volume de fogo, pois ele leva um carregador de 30 tiros em comparação com um de 20 tiros”, afirma o capitão Barbosa.“Ele é muito fácil de operar e desmontar, por ter algumas semelhanças com o FAL, o soldado adaptou rápido. Também é mais ergonômico e a precisão do tiro é muito boa”, diz o tenente Eduardo Luiz dos Santos Henrique, de 26 anos, que já deu 200 disparos com a arma.Uma das facilidades que o oficial percebeu foi na situação das rajadas automáticas: segundo ele, ao contrário do FAL e do Para-Fal (uma nova versão do FAL com coronha dobrável), os disparos não possuem a tendência a subir.Os técnicos da Imbel ainda querem fazer outras melhorias para os soldados e uma versão de calibre 7.62 está em fase de desenvolvimento para ser testado pela tropa em 2015. Uma das ideias é fazer uma coronha (a parte que fixa o fuzil no ombro do militar) que possa ser estendida ou reduzida, de acordo com a vontade do militar, segundo o técnico em armas José Ricardo de Souza.
ACESSE WWW.WEBKARIOCA.COM.BR
ACESSE WWW.WEBKARIOCA.COM.BR
Nenhum comentário:
Postar um comentário