O juiz Amaury de Lima e Souza, de 51 anos, disse, nesta quarta-feira (17), que não sabia qual era o grau de periculosidade de presos beneficiados por suas decisões. A declaração, que é questionada pelo Ministério Público Estadual (MPE), foi dada durante interrogatório no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte. Ele se declarou inocente das acusações.
Detido desde junho, o magistrado responde por crimes como colaboração com associação para o tráfico de drogas, corrupção passiva, além de lavagem de dinheiro e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
O juiz, que atuava em Juiz de Fora, na Zona da Mata, teve a prisão preventiva decretada, no último dia 13 de junho, no processo que apura o envolvimento dele com o tráfico de drogas. Na ocasião, a então relatora, desembargadora Márcia Milanez, destacou que as investigações apontavam ainda a existência de um grupo que atuava na "comercialização de decisões judiciais e no fornecimento de informações sigilosas à organização diversa, atuante no tráfico ilícito de entorpecentes". O atual relator do processo é o desembargador Antônio Carlos Cruvinel.
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