Mas, até aí, normal. Segundo ela, os machos de várias espécies de esquilos investem no prazer solitário quando não encontram uma fêmea para copular, ou então para eliminar o esperma antigo e substituí-lo por um novo, de melhor qualidade, logo antes da cópula. Mas nenhuma dessas teorias se encaixava. A maioria dos “culpados” era dos considerados “machos dominantes” (que não têm problemas em encontrar fêmeas), e eles se masturbavam com mais frequência justamente após o sexo. O ato também não fazia sentido como algum tipo de sinal para machos rivais ou para as fêmeas, segundo as observações discretas da especialista. O que a levou à teoria de que os esquilos – que, por sinal, são bem-dotados (só os testículos dos bichinhos têm cerca de 20% do comprimento total de seu corpo; e podem usar a masturbação como uma forma de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis.
“Esquilos fêmeas chegam a copular com até 10 machos num período de três horas. Ao se masturbarem após a cópula, os machos podem reduzir a chance de se contaminarem com DSTs, que afetam profundamente a fertilidade”, diz o estudo. Fofos eles, né?
“Esquilos fêmeas chegam a copular com até 10 machos num período de três horas. Ao se masturbarem após a cópula, os machos podem reduzir a chance de se contaminarem com DSTs, que afetam profundamente a fertilidade”, diz o estudo. Fofos eles, né?
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