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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

'A morte é melhor do que isso': a vida na cidade síria de Madaya, sitiada pela guerra





 No porão de uma casa na cidade síria de Madaya, a 25 quilômetros a noroeste de Damasco, fica o que os moradores chamam de centro médico. É, na verdade, apenas um quarto com uma cama, onde os doentes recebem assistência. Os quarenta mil moradores de Madaya estão desde junho de 2015 sob o cerco imposto pelo Exército sírio e pela milícia libanesa Hezbollah.

Faltam produtos básicos, os equipamentos médicos estão em situação precária e não há muitos medicamentos. "Na maioria das vezes, não há muito o que fazer com os doentes", disseram os voluntários que estiveram recentemente na cidade em entrevista à BBC News.

Na semana passada, Madaya e outras três cidades receberam uma pequena ajuda. Pela primeira vez em quase seis meses, foi permitida a entrada de um comboio com alimentos, produtos médicos e de higiene pessoal.

As equipes encontraram crianças com deficiência de vitaminas, algumas sem conseguir andar e outras que tiveram o crescimento interrompido. Os idosos também estão muito frágeis e parecem mais velhos do que realmente são.

Os voluntários lembraram o caso de uma menina que passou quatro dias sem comer porque seu organismo não estava mais tolerando o arroz e esse era o unício alimento disponível há meses.

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