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sexta-feira, 26 de maio de 2017

SINÍSTRO! Diretor e gerentes de farmácia onde 10 morreram após explosão estão entre os indiciados pelo acidente

O diretor geral, os gerentes regional e local da unidade da Farmácia Pague Menos, onde ocorreu a explosão que deixou 10 pessoas mortas e outras 9 gravemente feridas, em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, estão entre os 8 indiciados pelo acidente. A informação foi passada ao G1 pela delegada Thaís Siqueira, titular da Delegacia de Camaçari, nesta sexta-feira (26).

Segundo a delegada, as investigações apontaram que José Ubiranilson Alves (diretor da rede de farmácias), Augusto Alves Pereira (gerente regional) e Maria Rita Santos Sampaio (gerente local) assumiram o risco de um acidente ao manter a farmácia em funcionamento durante a realização de obras no prédio do estabelecimento. Atualmente, o estabelecimento está fechado.

"Eles assumiram indiretamente o risco de produzir o resultado. A loja deveria estar fechada. Mesmo fechada, tinha que ter sido tirados os produtos inflamáveis, porque havia funcionários lá. Também tinha que pensar na vida deles", contou a delegada Thaís Siqueira.

De acordo com a delegada, além dos responsáveis pela farmácia, também foram indiciados os sócios das empresas que trabalhavam nas obras e os funcionários deles. Os indiciados foram identificados como: Erick Bezerra Chianca (sócio da empresa que consertava o telhado da farmácia), Fernando Vieira de Farias e Edilson Soares de Souza (funcionários da empresa responsável pelo telhado), além de Rafael Fabrício Nascimento Almeida e Luciano Santos Silva (sócio e técnico em refrigeração da empresa que ajustava o ar condicionado do estabelecimento, consecutivamente).

Conforme a delegada, durante as investigações, foram ouvidas mais de 60 pessoas. O inquérito foi finalizado no final de março e encaminhado para o Ministério Público da Bahia (MP-BA), em Camaçari. Nenhum dos indiciados foi preso. A delegada informou que o MP deve decidir se irá ou não pedir a prisão deles.

"Foi encaminhado ao Ministério Público. Não foi representado por nenhum pedido de mandado de prisão, para que eles fossem presos agora, de imediato, porque a Polícia Judiciária, neste momento, acreditou que eles não trazem risco à sociedade", explicou.

FONTE G1

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