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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

GUELA ABAIXO!Após adiar 2 vezes, Petrobras divulga balanço sem baixas por corrupção

A Petrobras divulgou na madrugada desta quarta-feira (28), depois de dois adiamentos, o balanço do terceiro trimestre da companhia. O documento, no entanto, não traz as perdas esperadas por conta das denúncias de corrupção na estatal investigadas na Operação Lava Jato, conforme era esperado pelo mercado.
De acordo com o balanço, que não tem o aval da auditoria independente PwC, a petroleira teve lucro líquido de R$ 3,087 bilhões no terceiro trimestre do ano passado.

O valor representa uma queda de 38% em relação ao trimestre anterior em 2014, "refletindo o menor lucro operacional", segundo a Petrobras. Já em relação ao terceiro trimestre de 2013, quando o lucro havia sido de R$ 3,395 bilhões, o recuo foi de 9,9%.
No acumulado de janeiro a setembro, o lucro foi de R$ 13,439 bilhões, uma queda de 22% frente ao mesmo período do ano passado.

"Em suma, os depoimentos aos quais a Petrobras teve acesso revelaram a existência de atos ilícitos, como cartelização de fornecedores e recebimentos de propinas por ex-empregados, indicando que pagamentos a tais fornecedores foram indevidamente reconhecidos como parte do custo de nossos ativos imobilizados, demandando, portanto, ajustes. Entretanto, concluímos ser impraticável a exata quantificação destes valores indevidamente reconhecidos, dado que os pagamentos foram efetuados por fornecedores externos e não podem ser rastreados nos registros contábeis da Companhia", afirma a nota.

Foster garante ainda que as investigações da Polícia Federal não devem interferir na estatal.

"Quanto à projeção do fluxo de caixa e liquidez da companhia, é importante ressaltar que a posição de caixa da Petrobras e sua capacidade de geração operacional não será afetada por ajustes decorrentes da 'Operação Lava Jato' ou de qualquer outro relacionado ao valor dos seus ativos. Temos sido diligentes na implementação de ações que nos permitem afirmar que não necessitaremos recorrer a novas dívidas no ano de 2015 em função dos fatores que favorecem nosso fluxo de caixa, os quais estão descritos a seguir", assegura.

FONTE G1

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