Mãe de treze filhos e também já sete vezes avó, a alemã voltou a ficar grávida e a aumentar a família. Apesar da surpresa e dos riscos que a gravidez acarreta, Annegret Raunigk recusou reduzir o número de gémeos que espera, ou até mesmo abortar, como foi sugerido pelos médicos. "Foi um choque. Falei com meu ginecologista. Reflecti e tomei a decisão que, no fundo, eu já sabia", assegurou à imprensa local, nomeadamente ao tabloide Bild. A alemã afirmou ainda ao jornal alemão que não tem medo de seguir com a gravidez, acreditando que está de boa saúde e em forma.
Professora de inglês e russo, a mulher de 65 anos, prestes a reformar-se, fez um tratamento de fertilidade durante 18 meses, sendo submetida a uma inseminação artificial com óvulos e espermatozóides doados. A última inseminação feita foi bem-sucedida, os quatro óvulos implantados foram todos fecundados, o que dá a possibilidade à mulher alemã de aumentar os seus descendentes e ficar com 17 filhos. Grávida de 21 semanas, a alemã está a ser acompanhada por médicos especializados para garantir que a gestação decorre normalmente. Se a gravidez acontecer sem percalços, a professora poderá vir a ser a mãe de quadrigémeos mais velha do mundo, asseguram vários meios de comunicação.
O caso insólito suscitou interesse e, por esse motivo, foi primeira página da imprensa local. Annegret Raunigk já tinha despertado a atenção dos meios de comunicação social, tanto nacionais como internacionais, quando tinha 55 anos e deu à luz a sua última filha, Leila. O filho mais velho tem agora 44 anos. A história da sua gravidez será alvo de um documentário.
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