Um navio que vinha da Guiné, na África, com destino a Santarém, no Pará, foi alvo de inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em Macapá (Amapá) neste sábado (18). Os agentes buscavam indícios de ebola. De acordo com a Marinha, a medida é preventiva, já que Guiné, Libéria e Serra Leoa vivem um surto da doença. No entanto, a tripulação ainda não apresentou sintomas de ebola. A embarcação está sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O navio Stoja, que atua com o transporte de soja, saiu da Guiné em 2 de outubro e está ancorado próximo ao distrito de Fazendinha, a 9 quilômetros de Macapá.
Ao todo, 38 tripulantes estão a bordo, segundo o comandante da Capitania dos Portos, Paulo Antônio Carlos.
“Esse navio veio de uma área de risco, então a Anvisa foi acionada para fazer a inspeção. Não há nenhum caso suspeito de ebola ou qualquer outro empecilho para a embarcação de seguir viagem”, esclareceu.
Segundo o representante do proprietário do navio, Rubem Rocha, a embarcação está seguindo “uma série de instruções” ditadas pela Anvisa e OMS.
“Não deixamos ninguém do navio sair para a terra, além de realizarmos uma série de questionários para detectar qualquer tipo de anomalia entre os tripulantes. Ele chegou em Fazendinha e passou por uma inspeção rigorosa”, ressaltou o representante.
Santarém
A Vigilância Sanitária de Santarém informou que vai enviar uma solicitação para que o navio fique em observação até que se complete o período de incubação do vírus, para afastar qualquer risco. "Estamos pedindo que eles cumpram um período de 21 dias de quarentena, tempo em que aparecem os sintomas", ressalta o Coordenador da Vigilância Sanitária de Santarém, Valter Matos. Ainda não há informação se o navio vai ficar atracado durante o período ou se será liberado para seguir viagem.
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