QUAtro integrantes de um grupo de 600 pessoas que participou de um "rolezinho" no centro comercial Vasco da Gama, no Parque das Nações em Lisboa, Portugal, foram detidos pela Polícia de Segurança Pública na última quarta-feira, informou o jornal Público.
A polêmica foi causada porque apenas pessoas negras foram levadas pela polícia, causando discussão nas redes sociais e despertando condenações de organizaçãoe como a SOS Racismo.
A polícia, os jovens que participaram do "meet", e a direção do centro comercial apresentaram explicações contraditórias sobre o que de fato aconteceu no último dia 20.
A polícia garante que dezenas de pessoas que estavam no grupo "invadiram o corredor do shopping e começaram a correr desenfreadamente, entrando em algumas lojas". Por outro lado, segundo a administração do shopping, as imagens registradas pelas câmeras de segurança não corroboram a versão dos policiais. O diretor do estabelecimento negou que tenha havido furtos ou vandalismo.
Na página no evento no Facebook, que foi desativada, dezenas de usuários acusaram a polícia de racismo.
A organização SOS Racismo denunciou que a polícia agiu de forma exagerada, proibindo quem não era branco de entrar no shopping. A organização ressaltou ainda a impunidade contra esse tipo de preconceito e o abuso de poder cometido por agentes de segurança.
Duas das quatro pessoas presas serão julgadas na segunda-feira por resistência e coação a agente de autoridade, e as outras duas liberadas terão de se apresentar periodicamente às autoridades por terem sido acusadas de posse de arma branca, usada no furto de um óculos e um celular.
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A polêmica foi causada porque apenas pessoas negras foram levadas pela polícia, causando discussão nas redes sociais e despertando condenações de organizaçãoe como a SOS Racismo.
A polícia, os jovens que participaram do "meet", e a direção do centro comercial apresentaram explicações contraditórias sobre o que de fato aconteceu no último dia 20.
A polícia garante que dezenas de pessoas que estavam no grupo "invadiram o corredor do shopping e começaram a correr desenfreadamente, entrando em algumas lojas". Por outro lado, segundo a administração do shopping, as imagens registradas pelas câmeras de segurança não corroboram a versão dos policiais. O diretor do estabelecimento negou que tenha havido furtos ou vandalismo.
Na página no evento no Facebook, que foi desativada, dezenas de usuários acusaram a polícia de racismo.
A organização SOS Racismo denunciou que a polícia agiu de forma exagerada, proibindo quem não era branco de entrar no shopping. A organização ressaltou ainda a impunidade contra esse tipo de preconceito e o abuso de poder cometido por agentes de segurança.
Duas das quatro pessoas presas serão julgadas na segunda-feira por resistência e coação a agente de autoridade, e as outras duas liberadas terão de se apresentar periodicamente às autoridades por terem sido acusadas de posse de arma branca, usada no furto de um óculos e um celular.
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