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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

MUNDO! Grupo ligado ao Estado Islâmico ameaça francês detido na Argélia

 Um grupo aliado aos jihadistas do Estado Islâmico (EI), que realiza ofensiva no Iraque e na Síria, reivindicou nesta segunda-feira (22) em um vídeo o sequestro de um francês na Argélia e ameaçou executá-lo em 24 horas se a França não parar seus ataques no Iraque, informa a agência France Presse.

O grupo jihadista argelino Jund al-Khilafa, que jurou fidelidade ao EI, apresenta o refém de 55 anos, Hervé Pierre Gourdel, que pede ao presidente francês que o tire desta situação.
A França confirmou nesta segunda o sequestro de um homem francês que estava de férias na Argélia.

Segundo a agência Reuters, o francês diz no vídeo que chegou na Argélia no dia 20 de setembro e que foi sequestrado no dia seguinte. Ele pede ao presidente François Hollande para parar a intervenção no Iraque contra o EI. Na semana passada, o país lançou um ataque aéreo contra alvos do EI no Iraque, e anunciou que continuaria com os bombardeios.

“Eu estou nas mãos do Jund al-Khilifa, um grupo armado argelino. Esse grupo armado está me pedindo para pedir a você (Hollande) a não intervir no Iraque. Eles estão me mantendo como refém e eu peço a você, senhor presidente, para fazer qualquer coisa para me tirar dessa situação ruim e eu o agradeço”, afirma o homem segundo a Reuters.

O Ministério de Relações Exteriores confirmou a autenticidade do vídeo e afirmou que o caso não deterá a participação francesa em uma coalizão de países liderada pelos Estados Unidos contra militantes do EI.

"Faremos tudo que pudermos para libertar os reféns", afirmou o chanceler Laurent Fabius a jornalistas. "Mas um grupo terrorista não pode mudar a posição da França."

Grupo muçulmano extremista fundado em 2004 no Iraque, o EI realiza uma violenta ofensiva no Iraque a na Síria. Seus militantes tomaram o controle de importantes cidades nos dois países e anunciaram a criação de um califado entre as zonas conquistadas.

O avanço dos rebeldes causou reação internacional, e os Estados Unidos e a França decidiram fazer bombardeios para combater os militantes do EI


FONTE G1

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