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terça-feira, 23 de setembro de 2014

ALERTA! Único bairro de Feira de Santana tem maior parte de casos de chikungunya

Único bairro de Feira de Santana tem maior parte de casos de chikungunya
Equipe apura motivo pelo qual bairro George Américo tem maior incidência.
Cidade tem 14 pessoas contaminadas pelo vírus das 300 suspeitas na BA.

Dos 14 casos do vírus chikungunya confirmados pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira (23), em Feira de Santana, a maior parte foi registrado no bairro George Américo, segundo informa a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). No entanto, a pasta ainda não confirma o número exato de pessoas infectadas na localidade. Em todo país, até o momento, foram 16 as suspeitas confirmadas - as outras duas ficam no Oiapoque, Amapá. Em toda Bahia, outros 300 casos suspeitos estão sendo avaliados. "Na dengue, se tivéssemos 100 pessoas picadas com mosquito com o vírus, 20 ficariam doentes, aproximadamente. No chikungunya, isso pode chegar a até 80", afirma Jesuína Castro, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Sesab.

Segundo a Sesab, o bairro está sendo inspecionado. Por enquanto, a hipótese indicada para a incidência do vírus é a localização geográfica, isto porque, pelo fato do bairro estar perto de rodovias federais, muitas pessoas circulam pela localidade, assim como caminhões e outros veículos.

A Secretaria informa que já havia suspeita de que as pessoas que ficaram doentes poderiam estar com chikungunya e, desde então, foram realizadas ações de controle na cidade, como a aplicação de inseticida, bomba costal e outros procedimentos com o intuito de eliminar os focos dos mosquitos.

As pessoas estão sendo tratadas em áreas ambulatoriais, sem necessidade de internação. De acordo com a Sesab, os quadros de chikungunya se resolvem no prazo de 10 a 12 dias e que, diferentemente da dengue, que tem quatro subtipos, o chikungunya tem um único. Uma vez que a pessoa é infectada e se recupera, ela se torna imune à doença. Uma equipe do Ministério da Saúde está na cidade.


Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O vírus chikungunya pode ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

O risco aumenta, portanto, em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles também picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades.

G1 BAHIA

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